Sábado, Março 22, 2025
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Soltour regista vendas 50% acima do ano passado e prevê crescer 9% em 2025


A Soltour registou vendas líquidas de 55 milhões de euros em 2024. Para este ano, o operador turístico projeta um crescimento de 9%, estando, até ao momento, com as vendas 50% acima do ano passado, disse Luís Santos, diretor da Soltour em Portugal, num encontro com a imprensa realizado no primeiro dia da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Luís Santos revelou à imprensa que, para 2025, “a ideia é crescer 9%”. De acordo com o diretor da Soltour Portugal, “até à data de hoje, comparando com o mesmo período do ano passado, [as vendas] estão acima dos 50%. Mas há uma parte que não é crescimento, é antecipação; logo se verá quanto”.

“Desde setembro, quando começámos a vender o verão da temporada de 2025, as vendas estão bastante positivas. A campanha de Black Friday foi manifestamente boa, para a BTL temos uma boa expectativa também”, referiu o responsável.

Os destinos mais vendidos até ao momento são Samaná, Costa Dourada e Almeria. “O Samaná está muito melhor que o ano passado. Costa Dourada, que é uma operação nova e não temos histórico, está a correr muito bem. A Almeria, à semelhança do ano passado, é inexplicável como está bastante procurada”, adiantou.

Questionado sobre os atuais preços de venda em comparação com 2024, Luís Santos afirmou que estes “dependem”. “Se a reserva que vendi hoje a um determinado preço for para substituir aquela que vendi em acima do acontecimento no ano passado, vendi mais caro. O objetivo é antecipar a venda precisamente para evitar esse problema. O que é que interessa vendermos com uma rentabilidade interessante se chegamos à reta final e vendemos ao desbarato?”, sublinhou.

“A estratégia passa por antecipar a venda para se conseguir ter uma rentabilidade melhor, para chegar ao final e não termos tanta necessidade de estar a vender e a destruir a margem”, acrescentou o diretor da Soltour para Portugal, indicando que, “se continuarmos a este ritmo”, haverá um número de campanhas de last minute inferior ao ano passado.

Para continuar a crescer, a Soltour tem apostado em “diversificar ao máximo a panóplia de produtos” nos últimos anos, acreditando que “é a única alternativa que temos de conseguir crescer com as dificuldades que existem nos aeroportos, em obter slots”. Luís Santos reiterou que, “se quisermos crescer, temos que diversificar produto com voos já existentes, portanto, não nos podemos basear só em operações charter”.

Soltour com vendas líquidas de 55M€ em 2024

No ano passado, a Soltour vendeu, “em números redondos, 55 milhões de euros net – e digo net porque não faturamos e depois diminuímos a comissão, é faturado a net“, disse Luís Santos, acrescentando que se trata de “um aumento residual, mas nada de significativo”.

Em 2024, o operador turístico registou um crescimento “espetacular” de 66% “na parte só hotel”, e este ano, este segmento “também já começa a ser significativo”. 

O peso da operação charter, no ano anterior, foi “um número ainda significativo porque, até há dois ou três anos, éramos praticamente um operador por charter”. Salienta-se que as novidades de 2025, já anunciadas, são a Costa Dourada, o voo de Lisboa para Enfidha, na Tunísia, e algumas operações para a Eslovénia.

Luís Santos destacou ainda a relevância do reforço da operação em Cabo Verde no ano passado. “Temos uma operação com a easyJet, que passou a ser anual e tivemo-la todo o inverno. Acaba por nos dar uma oportunidade de deixar de ser um operador de temporada alta e começar a alargar”, disse.

Expectativas para a BTL

Luís Santos sublinhou que, para esta edição da BTL, “a expectativa é vender e seguir a linha que temos tido desde setembro até hoje. A ideia é manter esse crescimento, se possível superá-lo”.

“Estamos bastante agressivos a nível de preço e a nível de comissão. Até à edição do ano passado, tínhamos um tipo de comissão que chamávamos de comissão outlet, que era significativamente mais baixa. Este ano, estamos a vender a comissão normal, o que permite ser agressivo em preço e aumentar a rentabilidade das agências”, explicou.

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