Após uma reunião de crise devido à disseminação da variante ómicron no país, o primeiro-ministro tailandês Prayut Chan-O’Cha ordenou esta terça-feira, dia 21, a suspensão temporária da emissão do Thailand Pass para isenções de quarentena a partir da meia-noite de 22 de dezembro.
A decisão vai durar até, pelo menos, 4 de janeiro. O país continuará, no entanto, a aceitar os pedidos do Thailand Pass para visitas em quarentena, desde que pedidos pelo menos uma semana antes da viagem. O programa “sandbox” de Phuket – segundo o qual os visitantes não podem deixar a ilha do sul por pelo menos sete dias – também continua em vigor.
O Center for COVID-19 Situation Administration reavaliará as condições de pandemia a 4 de janeiro para decidir se retoma a emissão de pedidos de chegadas sem quarentena.
A Tailândia confirmou até agora 63 casos da variante ómicron.
Enquanto isso, 90.000 pessoas que já obtiveram o Travel Pass, mas ainda não chegaram, terão permissão para entrar no país sem quarentena. Serão obrigados a fazer dois testes RT-PCR, o primeiro na chegada e o segundo sete dias depois. Também serão obrigados a reportar a sua condição de saúde e localização com mais frequência.
A Tailândia começou a receber visitantes internacionais vacinados sem quarentena em novembro, depois do governo ter decidido que a coexistência com o vírus era inevitável.
O esquema de entrada estava aberto a visitantes de 63 países e territórios, mas a lista incluía locais com alguns dos níveis mais altos de infeção da ómicron, como o Reino Unido e os Estados Unidos
As viagens são essenciais para a indústria do turismo da Tailândia, que em 2019 representava cerca de 20% do produto interno bruto.
A reimposição da quarentena enfraquece as esperanças de recuperação para a segunda maior economia do Sudeste Asiático.
Devido à falta de turistas, a economia tailandesa encolheu 6,1% em 2020 e deve crescer apenas 1,2% em 2021.