O Conselho Executivo do Grupo TUI aprovou um aumento de capital com direitos de subscrição de 1.800 milhões de euros, com o objetivo de “reduzir completamente os auxílios estatais” recebidos para fazer face à pandemia, informou Sebastian Ebel, CEO do grupo.
Para o aumento de capital totalmente subscrito, serão ofertadas 328,9 milhões de ações ao preço de 5,55 euros cada. O período de subscrição das novas ações terá início em 28 de março e término em 17 de abril de 2023.
Em nota divulgada na passada sexta-feira, dia 24, Ebel disse que o auxílio recebido do Fundo de Estabilização Económica (FSM) será pago com o aumento de capital “incluindo juros”.
“A TUI volta a ter uma boa estrutura de balanço e estamos a fazer todos os possíveis para melhorar ainda mais o poder de compra do Grupo. Reduzimos os custos de juros e assim criamos uma base sólida para o futuro”, diz Ebel
O Grupo TUI espera que, no decorrer de uma implementação bem-sucedida do aumento de capital anunciado e do reembolso do auxílio estatal, a dívida líquida melhore significativamente de 3,4 mil milhões de euros no final do exercício financeiro de 2022 para 2,4 mil milhões euros.
“O nosso objetivo é claro: queremos voltar a crescer com rentabilidade e ganhar mais quota de mercado com clientes adicionais e novos produtos”, afirmou o CEO do grupo, referindo que “a tendência das reservas também continua a ser muito encorajadora”