O Turismo de Portugal apresentou na quinta-feira um novo modelo de contratualização da promoção externa, com maior flexibilidade, aumento das sinergias e reforço da promoção digital, adiantou o Ministério da Economia.
“Maior foco e flexibilização, aumento das sinergias entre entidades, reforço da coordenação na promoção digital, maior representatividade das agências de promoção nas regiões e otimização dos recursos humanos e financeiros são alguns dos objetivos da proposta para o novo modelo de contratualização da promoção externa, a vigorar entre 2023 e 2025”, indicou, em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar.
A proposta foi apresentada na quinta-feira pelo Turismo de Portugal ao Conselho Estratégico para a Promoção Externa (CEPT), sob presidência da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Segundo a mesma nota, o Turismo de Portugal contratualiza todos os anos a sua atribuição de promoção externa aos destinos regionais com as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT).
O atual modelo atinge este ano a sua caducidade e, face à Estratégia de Turismo 2027, ao Plano Reativar o Turismo, Construir o Futuro e às exigências da recuperação pós pandemia, “importa introduzir alterações”. O Turismo de Portugal iniciou assim um processo de auscultação, tendo sido identificados alguns “pontos críticos”.
O novo modelo tem cinco eixos de atuação – maior foco na comercialização, maior representatividade das ARPTs, maior abrangência regional e local, melhor otimização dos recursos e estabilização de objetivos.
“O turismo desde há muito que é um setor fundamental na economia portuguesa e será, sem dúvida, um dos motores para retoma neste pós-pandemia, que aliás, neste setor, está a superar as nossas melhores expectativas. Os turistas internacionais estão a voltar, com alguns mercados a superar o desempenho relativamente ao período homólogo de 2019”, assinalou, citada no mesmo documento, a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.
Por sua vez, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, destacou, no final do encontro, a importância do modelo organizativo, que permite que os setores público e privado “participem ativamente” no desenvolvimento do turismo. “Com a melhoria no modelo da contratualização, espera-se que essa dinâmica saia ainda mais reforçada e Portugal mais competitivo nos mercados internacionais”, concluiu.