Quarta-feira, Janeiro 22, 2025
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Turismo de Portugal lança motor de busca 100% dedicado a Portugal em chinês

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O Turismo de Portugal lançou esta segunda feira, dia 12,um miniprograma acessível a partir do Wechat, aplicação chinesa que funciona como rede social e carteira digital, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas no maior mercado do mundo. 


“É um motor de busca 100% dedicado a Portugal”, descreveu Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, à agência Lusa. 
 
O conteúdo está todo traduzido para chinês e é composto por 750 pontos de interesse divididos por regiões, incluindo atrações turísticas, entretenimento, compras, gastronomia ou hotelaria. Na secção Porto e Norte, por exemplo, em um clique podemos conhecer os principiais pontos turísticos da região, desde o centro histórico portuense ao Parque Natural de Montesinho, situado no nordeste transmontano. Na subsecção Gastronomia e Vinhos, surgem apresentações em chinês sobre a posta à mirandesa, francesinha, bacalhau à Brás ou a Rota dos Vinhos Verdes. 
 
Criado em 2011 por Tencent, o Wechat é hoje indispensável no dia-a-dia na China, unindo as funções de rede social, serviço de mensagens instantâneas e carteira digital. Diferentes estimativas colocam o número de utilizadores ativos da ‘app’ no país asiático em mais de 800 milhões. 

“O objetivo é crescer em valor: queremos que os turistas chineses retomem a procura por Portugal, mas queremos essencialmente que eles fiquem mais tempo no país”, frisou Tiago Brito 
A China manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de ‘zero casos’ de covid-19, que foi abandonada em dezembro passado e esta iniciativa ilustra os esforços das autoridades portuguesas para gerar mais valor na China, o maior emissor de turistas do mundo. 

Segundo dados facultados à Lusa pelo representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018. 
 
“Nós queremos influenciar a procura ou qualificar a procura para que fiquem mais tempo, conheçam melhor Portugal e gerem mais receita para o país, o que nos ajudará a equilibrar a balança comercial com a China”, disse o representante. 
 


A escassez de voos comerciais para a Europa ou os receios com insegurança no exterior significam que o impacto da reabertura da China pode levar algum tempo para se materializar. O Instituto de Pesquisa de Turismo Externo da China estima que este ano, 18 milhões de turistas chineses viajem além-fronteiras ainda no primeiro semestre, seguidos por 40 milhões no segundo. 

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