Sábado, Março 22, 2025
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Viagens de negócios devem expandir foco geográfico e melhorar serviços digitais, diz WTTC

Os gastos com as viagens de negócios a nível mundial devem aumentar em mais de um quarto este ano e atingir dois terços dos níveis pré-pandémicos até 2022, prevê um relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC).

O relatório elaborado em conjunto com a WTTC e a McKinsey & Company, que tem como objetivo apoiar as organizações para se prepararem para as viagens corporativas no contexto pós-pandémico, conclui que os gastos globais em viagens de negócios vão registar um crescimento de 26% durante este ano, seguido por um aumento adicional de 34% no próximo ano.

Contudo, estes crescimentos verificam-se após o colapso de 61% nos gastos com viagens de negócios em 2020, resultado das extensas imposições às viagens com “consideráveis diferenças regionais” ​​por todo o mundo.

Para acelerar a recuperação das viagens de negócios, o relatório recomenda que as empresas ajustem os seus modelos de receita, expandam o foco geográfico e melhorem os serviços digitais.

A WTTC constata também que a recuperação das viagens de negócios também dependerá da colaboração e parcerias contínuas nos setores público e privado e da criação de novas parcerias.

Segundo afirma Julia Simpson, CEO e presidente da WTTC, “as viagens de negócios foram seriamente atingidas, mas a nossa pesquisa mostra que existe espaço para otimismo na Ásia-Pacífico e no Médio Oriente como sendo as primeiras regiões a recuperar”.

No que diz respeito à recuperação deste segmento na Europa, a WTTC prevê um aumento de 36% neste ano, “mais forte do que os gastos com lazer”, seguido por um aumento de 28% em 2022.

O relatório enfatiza a importância contínua das viagens de negócios e os gastos que geram para o crescimento económico global, mas para tal existe uma necessidade de uma maior clareza em torno das regras e regulamentos necessários para permitir as viagens internacionais.

A WTTC recorda ainda que, embora as viagens de negócios representassem apenas 21,4% das viagens globais em 2019, estas foram responsáveis ​​pelos maiores gastos em diversos destinos, sendo “essenciais para a recuperação de todo o setor de viagens”.

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