Paris foi o destino favorito dos viajantes portugueses entre janeiro e setembro de 2021, segundo revela um estudo da Edreams, que indica ainda que esta foi uma partilhada pelo resto do mundo.
O estudo anual “A Year in Travel by eDreams ODIGEO” constata ainda que o segundo destino mais popular entre os portugueses foi Ponta Delgada, que registou um crescimento de 99% em relação a 2020. O Funchal surgiu em terceiro lugar na tabela anual, tendo registado um aumento superior a 100% no número de reservas em comparação com o ano passado.
Quanto às preferências de viagens, a análise indica que as férias de curta duração foram as favoritas dos portugueses em 2021, com 47% dos viajantes nacionais a optar por viagens com duração máxima de quatro dias. 19% dos viajantes escolheu viagens com cinco ou seis dias e 23% entre sete e 13 dias; e apenas 11% viajaram durante duas semanas ou mais.
Também as reservas de última hora aumentaram e 30% dos portugueses inquiridos continua a marcar as suas viagens nos 15 dias anteriores à partida, mas 22% fazem-no entre 16-30 dias antes, 24% entre 31-60 dias antes, e outros 24% com mais de dois meses de antecedência. As reservas de última hora começaram a ser uma tendência em 2020, devido à pandemia e à incerteza quanto à possibilidade de viajar – e tal parece manter-se, de momento, apesar de existirem cada vez menos restrições para os viajantes.
É possível ainda concluir que os portugueses escolheram viajar mais dentro do continente europeu (61%) do que dentro do próprio país (32%) ou para outros continentes (7%); e que as viagens de curta distância (95%) continuam a ultrapassar largamente as de longa distância (5%).
Para o próximo ano, a agência de viagens online aponta que os portugueses mantêm a tendência nas suas preferências, pois os destinos com mais reservas para 2022 são, de momento, Paris, Funchal, Ponta Delgada e Londres. Já os destinos mais pesquisados são Paris, Londres, São Paulo e Nova Iorque, o que demonstra que “os viajantes estão a recuperar, progressivamente, a confiança e começam a pensar em viagens de longa distância”, realça a OTA.