Um recente inquérito publicado pela Forbes Advisor revelou que 40% dos americanos vai aumentar as suas atividades de viagem em 2024, indicando, ainda, que as férias continuarão a ser uma prioridade para os viajantes.
O inquérito, que engloba respostas de 1.000 entusiastas de viagens, ilustra uma vontade consistente pelas viagens de exploração e lazer.
As tendências geracionais mostram que os grupos mais jovens, em especial a Geração Z (56%) e os Millennials (49%), estão a liderar o aumento dos planos de viagem, ao mesmo tempo que os grupos demográficos mais velhos, como a Geração X e os Baby Boomers, apresentam intenções de viagem mais estáticas.
Segundo os especialistas, o planeamento financeiro das viagens também surge como um tema fundamental. Apesar das pressões inflacionistas mais amplas, 39% dos inquiridos prevê aumentar os seus orçamentos de viagem em 2024, com 35% a planear gastar menos dinheiro que no ano passado. “Esta resiliência económica é ainda evidenciada por 72% dos participantes que espera atribuir mais de 2 mil dólares (cerca de 1800 euros) para viagens em 2024″, afirmam.
No entanto, o impacto da inflação não é ignorado. Aproximadamente 46% dos viajantes está a considerar fazer ajustes nos seus planos de viagem, tais como: reduzir a frequência das viagens, encurtar a duração das mesmas, optar por conduzir em vez de voar e escolher destinos ou alojamentos mais económicos.
Além disso, um número notável de 30% dos inquiridos está a adotar uma abordagem de “esperar para ver” em relação à inflação, indicando uma forte tendência para dar prioridade às viagens financeiramente estáveis. Este grupo está particularmente interessado em maximizar a utilização de quilómetros e pontos turísticos para potenciais viagens de última hora.
Relativamente aos pagamentos, 60% dos inquiridos opta por usar cartões de crédito durante a viagem, nomeadamente pelos benefícios associados. Esta tendência prevalece entre os viajantes mais jovens. Apesar da tendência para os pagamentos com cartão, muitos viajantes ainda planeiam utilizar dinheiro (38%) ou serviços “Compre agora, pague depois” (12%).
