Quinta-feira, Março 20, 2025
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A evolução dos hotéis independentes portugueses na nova era da hospitalidade

Os hotéis independentes portugueses há muito que ocupam um lugar de vanguarda na hospitalidade, combinando a autenticidade local com um serviço irrepreensível. À medida que a tecnologia avança e as expectativas dos hóspedes se refinam, garantir que o sistema de reservas está preparado para o futuro não é uma escolha — é uma necessidade.

Breve história dos hotéis portugueses no mundo digital

A indústria do turismo em Portugal sempre foi moldada pela procura internacional, levando os hotéis independentes a depender fortemente das OTAs para garantir visibilidade e atrair hóspedes. Mas, nos últimos vinte anos, os hoteleiros portugueses transformaram radicalmente a sua abordagem, redirecionando a estratégia para o desempenho directo. Esta evolução permitiu-lhes reduzir significativamente a dependência das OTAs, melhorar a rentabilidade e, mais importante ainda, assumir o controlo da identidade da sua marca e da relação com os seus hóspedes.

Um pilar essencial desta mudança tem sido a aposta na marca e na mensagem que os hotéis querem transmitir. Como explica Sofia Brandão, Directora de Operações dos AlmaLusa Hotels: “Quando os hotéis colocam a sua marca no centro, controlam a percepção do hóspede desde o primeiro contacto.” Uma visão partilhada por Nuno Oliveira, proprietário do Hotel Amaria, que sublinha a importância de preservar a independência da marca como um factor determinante para o sucesso a longo prazo. Ao reforçar a sua identidade única, os hotéis portugueses criaram relações mais sólidas e directas com os viajantes.

Para lá da marca, a digitalização tem sido um motor de transformação na experiência do hóspede. A aposta na continuidade entre o website e o motor de reservas, garantindo uma jornada fluida e intuitiva, tornou-se uma prioridade. Esta optimização coloca o hóspede no centro do processo, reduzindo fricções na reserva e aumentando a conversão directa.

Na essência desta mudança está a adopção de uma mentalidade de e-Commerce. Os hoteleiros perceberam que a aposta em tecnologia que facilite reservas directas — através de ferramentas que tornam os canais directos mais atractivos, eficientes e rentáveis — não é apenas uma vantagem, mas um imperativo. Esta abordagem tem não só fortalecido o desempenho financeiro dos hotéis independentes, como também lhes tem permitido competir com grandes cadeias, muitas vezes praticando tarifas médias mais elevadas, graças ao valor acrescido da reserva directa.

Os resultados falam por si. Muitos hotéis independentes portugueses conquistaram uma fatia sólida de receitas directas, sendo que vários, no portefólio da GuestCentric, ultrapassam os 50% de receita directa. Este sucesso é ainda impulsionado pelo crescente apetite global por Portugal enquanto destino turístico, um fenómeno que se estende para lá de Lisboa e Porto, chegando a novos territórios e destinos emergentes.

Onde estão hoje os hotéis portugueses — e para onde caminhamos

Se a febre do revenge travel perdeu fôlego em 2024, o mesmo não se pode dizer do desempenho dos hotéis independentes em destinos secundários por todo o país. Os dados do portefólio da GuestCentric revelam um crescimento notável nas receitas em regiões como o Porto, o Centro e o Norte, chegando aos 53%. Um sinal inequívoco de que os viajantes privilegiam cada vez mais experiências únicas e autênticas em detrimento da previsibilidade das estadias padronizadas.

Outro fenómeno incontornável: a resiliência das reservas directas em Portugal. Comparadas com outros canais, mantêm uma força notável, provando que os viajantes estão dispostos a reservar directamente — desde que a experiência seja intuitiva e sem obstáculos. Em 2025, os websites dos hotéis continuarão a ser motores de crescimento, com um aumento de 38% na receita, enquanto os canais móveis registam um impressionante salto de 44%. A tendência aponta para uma ascensão sustentada das reservas directas e móveis, ainda que as OTAs se mantenham como um adversário de peso, perpetuando taxas de cancelamento três vezes superiores às das reservas directas.

Outros indicadores de mercado reforçam um cenário de prioridades redefinidas. Os viajantes continuam a privilegiar as experiências sobre o consumo de bens materiais, mantendo os ADRs em máximos históricos, mesmo face ao aumento da concorrência com novos investimentos hoteleiros. Entretanto, os hábitos digitais da Geração Z impulsionam a procura por conteúdos em vídeo de curta duração e experiências hiper-personalizadas. Ao mesmo tempo, a sustentabilidade e o propósito das viagens estão a tornar-se factores determinantes na decisão de reserva.

Por detrás desta evolução, a tecnologia continua a transformar o jogo. Soluções fintech e inteligência artificial generativa estão a optimizar operações e a reforçar a competitividade dos hotéis independentes. Mas a equação do crescimento e da rentabilidade sustentável impõe uma condição: a capacidade de adaptação. Para garantir um futuro sólido, os hotéis terão de continuar a aprimorar a sua estratégia digital — e tudo começa no sistema de reservas. Os que souberem adaptar-se não só sobreviverão, mas prosperarão na economia da experiência, onde reservas fluidas, estadias personalizadas e a integração entre lazer e trabalho definem o sucesso.

O que o sistema de reservas do seu hotel precisa para responder às exigências dos hóspedes modernos e impulsionar reservas directas

Num momento em que a hotelaria portuguesa continua a afirmar-se no panorama global, os hotéis independentes têm diante de si uma oportunidade inigualável: usar a tecnologia para elevar ainda mais a hospitalidade de excelência que os distingue.

No centro desta transformação está a crescente exigência dos consumidores por experiências mobile-first. Hoje, a optimização para dispositivos móveis não é um luxo — é um requisito essencial. Mas não basta adaptar-se: é preciso ir além, adoptando acções estratégicas que reforcem esta prioridade. A seguir, os elementos fundamentais que o seu sistema de reservas deve garantir:

Desempenho imbatível em mobile e outros 5 elementos essenciais para o seu sistema de reservas

Um estudo recente do Hotel Benchmark revela um dado incontornável: embora 60% dos viajantes pesquisem em dispositivos móveis, apenas metade conclui a reserva. O motivo? Muitos websites e motores de reservas continuam longe de estar verdadeiramente optimizados para mobile, gerando barreiras desnecessárias na experiência do utilizador. Para os hotéis independentes, esta lacuna representa uma oportunidade de ouro: afinar a sua estratégia móvel, captar esta fatia crescente de viajantes e, acima de tudo, impulsionar as reservas directas.

O primeiro ponto-chave? Conteúdos mobile-first. Simplificar a apresentação da informação torna o processo de reserva mais intuitivo — um aspecto crítico para os viajantes da Geração Z, que exigem uma navegação fluida e acesso imediato a detalhes essenciais, como políticas de cancelamento e destaques da oferta. Um design limpo e responsivo garante que a informação é facilmente assimilada, reduzindo dúvidas e aumentando conversões.

Outra estratégia eficaz passa pela introdução de tarifas exclusivas para mobile, uma táctica comprovada para captar viajantes em movimento. Ao oferecer incentivos direccionados a utilizadores móveis, os hotéis não só incentivam mais reservas directas, como também respondem à expectativa crescente por processos rápidos e sem fricção. Quando bem executada, uma abordagem mobile-first não é apenas uma melhoria na experiência do hóspede — é um atalho directo para receitas mais elevadas e um canal directo mais robusto.

Como parte da sua estratégia mobile-first, e com a constante aposta em reforçar o desempenho direto face às exigências do consumidor moderno, o seu sistema de reservas deve também incorporar:

  1. Checkout Simplificado: Um processo de reserva automatizado, sem obstáculos, diminui a fricção e impede o abandono. Funcionalidades como preenchimento automático de formulários, opções de pagamento integradas (Apple Pay, Google Pay) e confirmações instantâneas garantem uma transação rápida, segura e sem complicações.
  2. Personalização Inteligente com Previsão Selectiva: A inteligência artificial pode antecipar as preferências dos hóspedes, personalizar ofertas e ajustar preços de forma dinâmica. Oferecer experiências personalizadas, promoções dirigidas e recomendações automáticas são formas eficazes de aumentar o envolvimento e reforçar a fidelização. Promoções dinâmicas, como ofertas especiais para utilizadores móveis e hóspedes frequentes, captam os viajantes mais decididos e maximizam a receita direta. Além disso, a simplificação das opções de reservas para grupos assegura que famílias, amigos e tribos possam facilmente reservar estadias conjuntas, tornando o processo mais simples para hóspedes e hotéis.
  3. Opções Flexíveis de Reserva: Ofereça aos seus hóspedes a possibilidade de garantir tarifas (como o RezLock), alterar facilmente as suas reservas e aproveitar políticas de cancelamento dinâmicas. A flexibilidade é uma chave para aumentar as conversões e proporcionar tranquilidade aos viajantes.
  4. Presença de Marca Forte em Todos os Canais: Assegure-se de que o seu hotel chega aos hóspedes logo no início do processo de planeamento, através de campanhas diretas, preços estratégicos e páginas dedicadas. Ferramentas de marketing automatizadas são cruciais para alcançar novos públicos e manter uma imagem consistente.
  5. Uma Experiência Unificada para o Hóspede: Centralize o seu site e motor de reservas no mesmo domínio, garantindo uma navegação fluída. Ferramentas como Availability Scroller e Date Select Pro oferecem informações de reserva em tempo real, aumentando a confiança dos hóspedes e diminuindo a fricção na conversão.

O futuro da hotelaria portuguesa é o HyperCommerce

Os hotéis independentes portugueses têm sido pioneiros na hospitalidade, proporcionando experiências excepcionais aos hóspedes, alicerçadas na autenticidade e na simpatia. Agora, têm uma oportunidade incrível de liderar o mundo em inovação, adotando uma mentalidade orientada para o direto, para a marca e impulsionada pelo eCommerce—colocando os hóspedes no centro de cada etapa da sua jornada.

O HyperCommerce é mais do que um conjunto de soluções—é uma filosofia que os hotéis portugueses adotaram plenamente, redefinindo a forma como operam e crescem. Ao integrar ferramentas digitais sem fricções, como o check-out simplificado, a hiper-personalização, opções de reserva flexíveis e um desempenho móvel imbatível, os hotéis podem desbloquear novos níveis de eficiência e satisfação dos hóspedes.

E os resultados falam por si. Pequenas propriedades independentes e grupos hoteleiros que adotaram esta abordagem viram a sua quota de receitas diretas crescer de forma significativa num curto espaço de tempo, desde a sua abertura até hoje. Mas a tecnologia por si só não basta. O sucesso vem de trabalhar com parceiros que compreendem verdadeiramente a indústria, oferecendo orientação especializada e apoio humano genuíno.

Ao abraçar tanto a inovação como parcerias significativas, os hotéis portugueses não estão apenas a adaptar-se ao futuro – estão a moldá-lo. Com o HyperCommerce, estão a estabelecer novos padrões globais para a hospitalidade, provando que as relações diretas, uma marca forte e uma abordagem focada no hóspede são as chaves para o sucesso a longo prazo.


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