Aldeias Históricas de Portugal querem ser primeiro destino turístico carbono neutro do país

A Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP-ADT) vai assinar, em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, a E-REDES e Greenvolt, um acordo com vista à neutralidade carbónica, na próxima sexta-feira, dia 17 de março, na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha.

“Guardam as raízes da nossa História e algumas terão sido mesmo o berço dos primeiros povos da Península Ibérica. Por isso mesmo, preservar as 12 Aldeias Históricas de Portugal e torná-las mais sustentáveis, garantindo o seu futuro, é uma das prioridades da rede”, explica a associação em comunicado.

Explica-se assim o novo projeto “Rumo à Neutralidade Carbónica”, que será formalizado na próxima sexta-feira, dia 17 de março, na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha. Um evento onde serão esclarecidos todos os passos necessários para tornar as Aldeias Históricas de Portugal no primeiro destino turístico carbono neutro do nosso país.

O desafio, segundo a associação, passa por “compatibilizar as mudanças associadas à descarbonização com a manutenção da identidade patrimonial e as peculiaridades de cada Aldeia Histórica. Assim, esta é uma transição que exige capacidade de atuação transversal”. Trata-se de um processo colaborativo, no espírito da circularidade, transição energética e neutralidade carbónica como ato de responsabilidade, para o qual a Rede de Aldeias Históricas de Portugal conta com toda a sua rede de parceiros atual e futura, cujo espírito de missão se enquadre nesta abordagem que procura elevar as Aldeias Históricas de Portugal ao estatuto de um destino sustentável.

Em linha com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal), este é um passo decisivo para o objetivo de tornar uma Rede de Aldeias na primeira, a nível europeu, a beneficiar de uma posição de eficiente nos domínios hídrico e energético, assente na visão estratégica: “Aldeias Históricas de Portugal: uma rede urbana sustentável e pioneira no seu contributo para o crescimento verde dos territórios de baixa densidade”.

A associação recorda que as eficiências energéticas e hídricas integram o Plano de Ação para a Agenda Climática e Energia Local, tratado no âmbito do Programa Pacto de Autarcas, no qual a AHP-ADT, na qualidade de promotora, e os municípios, enquanto signatários, assumiram a redução de 45% de CO2 até 2030.

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