Nunca a prossecução da estabilidade financeira se revelou tão fundamental quanto na atualidade, razão pela qual o impacto psicológico do stress financeiro não deve, de forma alguma, ser subestimado.
De problemas de saúde mental a um bem-estar físico ressentido, as repercussões do stress financeiro são ubíquas e multifacetadas.
Como tal, ao longo deste artigo, abordaremos as consequências do stress financeiro sobre a esfera psicológica que nos rege, simultaneamente explorando algumas soluções que permitam colmatar este obstáculo, com especial destaque para um crédito pessoal.
A natureza esgotante do stress financeiro
O stress financeiro é único no sentido em que tem a capacidade de se infiltrar em praticamente todos os aspetos da nossa vida.
Quer se trate de custear necessidades básicas como artigos de mercearia, renda da casa ou demais obrigações financeiras ainda mais substanciais, o peso da insegurança financeira pode tornar-se demasiado avassalador.
Este é um tipo de stress que nos faz sentir como se não tivéssemos margem de manobra, conduzindo-nos com frequência a um estado de constante preocupação e, em alguns casos, resultando em situações traumáticas complexas.
Existem estudos que nos indicam que as principais fontes de stress financeiro (como não conseguir pagar as contas atempadamente ou ser incapaz de comprar bens essenciais) estão diretamente relacionadas com o aumento de perturbações psicológicas e a redução do bem-estar na generalidade.
Decisões financeiras: um desafio diário
Todos os dias somos confrontados com decisões cujas repercussões financeiras se estendem de um grau de importância menor a algo de substancial.
Estas decisões (particularmente as últimas) podem deixar marcas em vários aspetos da nossa vida, o que apenas vem comprovar que é simplesmente crucial adotar uma postura que nos permita empreender um planeamento financeiro estratégico e tomar decisões responsavelmente.
Perturbações do sono: o efeito dominó da ansiedade financeira
Uma das consequências mais imediatas do stress financeiro é o impacto que o mesmo regista sobre a nossa qualidade de sono.
A insónia e demais perturbações do sono são mais do que comuns entre os indivíduos que procuram lidar com as suas preocupações financeiras, acabando por exacerbar o ciclo de stress e ansiedade.
Esta relação entre o stress financeiro e a má qualidade de sono foi já constatada em várias demografias, o que sugere a sua proeminente expansão.
Um pórtico para problemas de saúde crónicos
Os efeitos a longo prazo do stress financeiro estendem-se para lá do domínio da saúde mental, configurando-se como riscos também para o bem-estar físico.
O stress financeiro crónico desencadeia uma resposta psicológica que poderá resultar em hipertensão, colesterol alto e dores musculares.
Mais alarmantes ainda são os estudos que correlacionam o stress financeiro com uma maior probabilidade de virmos a experienciar episódios inerentes a doença coronária e outras patologias crónicas como a diabetes de tipo I.
Esta relação bidirecional entre o stress financeiro e doenças crónicas complica ainda mais as perspetivas financeiras e de saúde de muitos.
Oposição ao stress financeiro: estratégias para a sua mitigação
De forma a conseguirmos combater os efeitos adversos do stress financeiro, torna-se essencial implementar medidas proativas – há que saber reconhecer as fontes desse mesmo stress e resolvê-las com frontalidade, para que possamos menorizar as marcas psicológicas e físicas que as mesmas deixam.
Estratégias como a criação de um calendário com as datas-limite para o pagamento de contas, a obtenção de aconselhamento financeiro profissional ou a adoção de um plano de orçamentação poderão ajudar a gerir e, especialmente, reduzir dívidas.
A adoção de uma mentalidade financeiramente proativa e o reconhecimento de progresso constituem passos basilares na suplantação do stress financeiro e respetivas ansiedades.
De que formas pode um crédito pessoal ajudar?
Um crédito pessoal constitui-se como uma ferramenta estratégica para gerir e mitigar o impacto do stress financeiro nas nossas vidas dos seguintes modos:
1. Consolidação de dívidas
Um dos principais benefícios de um crédito pessoal está na capacidade de consolidar múltiplas dívidas numa só, fazendo de todos os anteriores empréstimos algo de mais comportável.
Isto, por sua vez, baixa a taxa de juros aplicável, reduz as prestações mensais a repor e simplifica as finanças pessoais.
A consolidação de dívidas permite reduzir os níveis de preocupação e stress associados à obrigação de efetuar vários pagamentos dentro de múltiplos prazos, contribuindo, desta forma, para o alívio significativo do stress financeiro.
2. Fundos de emergência
O stress financeiro poderá também surgir como consequência de despesas inesperadas ou emergências.
Um crédito pessoal proporciona o financiamento necessário à cobertura destes gastos imprevisíveis sem que seja necessário recorrer a contas-poupança ou planos poupança reforma (PPRs).
3. Taxas de juros e prestações mensais fixas
Os créditos pessoais encontram-se habitualmente munidos de taxas de juros e prestações mensais fixas, o que faculta estabilidade ao nosso planeamento financeiro.
Esta previsibilidade permite-nos orçamentar com maior eficácia, reduzindo, assim, os níveis de ansiedade e stress associados a custos variáveis e à incerteza de prestações instáveis.
O caminho a seguir
A jornada para além dos números (ou seja, para além dos impactos tangíveis e imediatos do stress financeiro) requer uma abordagem holística que resolva os aspetos psicológicos e financeiros do nosso bem-estar.
Ao reconhecermos a profunda influência do stress financeiro nas nossas vidas e, por conseguinte, ao empregarmos estratégias direcionadas ao seu combate, teremos traçado o nosso caminho rumo à estabilidade financeira e a um melhor estado de saúde mental.
A chave está em entender que o bem-estar financeiro não consiste apenas no saldo da nossa conta bancária, mas sobretudo na paz de espírito que a segurança financeira proporciona.
