Terça-feira, Abril 16, 2024
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APHORT confiante na negociação coletiva para a valorização das condições de trabalho do turismo

A participar num processo negocial para valorização das condições de trabalho dos profissionais do setor do turismo, desde o início do ano, a APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo está confiante no alcance de um entendimento justo e equilibrado entre empresas e trabalhadores.

Segundo comunicado de impressa da APHORT, “Numa altura em que, de forma insistente e inflamada, um sindicato continua a vir a público acusar as associações e as empresas de turismo de quererem manter a precariedade no setor, a Associação vem esclarecer e repor a verdade dos factos.”

“Este processo de negociação está já a decorrer há vários meses, com representantes dos trabalhadores que estão empenhados em resolver esta questão de forma séria e ponderada, e temos confiança no sucesso destas conversações”, afirma Rodrigo Pinto Barros, presidente da APHORT.

Na opinião da Associação, as posições extremadas e o discurso agressivo em nada contribuem para a resolução da situação. Perante a realidade atual do mercado de trabalho, as empresas estão empenhadas em fazer um esforço para se readaptarem. “Muitos dos nossos associados conseguiram já, este ano, fazer ajustes salariais correspondentes a aumentos médios entre os 5% e 10%, para além de outros aspetos como a reorganização de horários e dos dias de encerramento dos estabelecimentos”, refere Rodrigo Pinto Barros. “Não nos podemos esquecer que, para além de dois anos de pandemia, durante os quais as empresas do setor foram severamente penalizadas, o atual contexto económico não é favorável, pelo que tem de haver sensatez e razoabilidade naquilo que é exigido a estas empresas”.

Neste contexto, a APHORT defende que a melhoria dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho passa pela negociação de contratos equilibrados, que não estejam exclusivamente assentes em alterações das tabelas salariais, mostrando-se disponível para discutir alternativas.

Perante o agravar da falta de mão-de-obra que atinge o setor, a Associação aguarda com expectativa os resultados das missões empresariais, recentemente anunciadas pela Secretária de Estado do Turismo, para captação de trabalhadores nos países da CPLP e assegura que vai manter-se atenta à evolução desta questão.

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