Durante o mês de agosto, o TNews lança “Conversas de Verão”, uma rubrica descontraída que dá a conhecer o lado mais pessoal dos profissionais do turismo. Em pequenas entrevistas, falamos de destinos de sonho, malas de férias e memórias marcantes — sempre com o objetivo de valorizar quem faz o setor acontecer.
Com Mónica Gonçalves | Diretora do The Yeatman
Que destino escolheria para umas férias sem pensar em trabalho?
O meu primeiro pensamento foi Bora Bora. Talvez pela beleza da paisagem e por ser longínquo. Parece que a distância nos ajuda a “desligar”, mas essencialmente a única forma de não pensar no trabalho seria num destino sem internet, sem rede móvel, com um mar maravilhoso e com a máxima tranquilidade.
O que não pode faltar na sua mala de férias?
Roupa o mais casual, prática e leve possível. Calçado confortável — Havaianas na lista de preferências — e chapéu sempre.
Que livro ou filme sobre viagens mais o marcou?
“Meia Noite em Paris”. Filme incrível de Woody Allen que mostra a magia de Paris, que nos transporta no tempo para os loucos anos 20 e nos coloca lado a lado com algumas das personalidades que marcaram o século passado – F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Salvador Dali.
Outro filme seria “Into the Wild”. Totalmente diferente do anterior, com paisagens incríveis, a beleza e a dureza da vida selvagem, sendo o foco na descoberta interior, o sentido da viagem e o que acontece com cada um de nós no caminho, como mudamos em cada viagem.
Tem alguma memória de uma viagem que correu mal? O que aprendeu com essa experiência?
Viagem de férias a Lanzarote, em que queríamos aproveitar até ao último momento e saímos do hotel em cima da hora. Houve um erro na chamada do transfer que tínhamos pedido para o aeroporto e atrasou-se 30 minutos e, como é óbvio, perdemos o avião, não havendo mais voos nesse dia. Regressámos novamente para o hotel, já só tinham uma suite e pagamos uma fortuna. O voo para o dia seguinte foi uma nova fortuna. Enfim… nunca mais, facilitar e sair do hotel com antecedência devida.
Se pudesse inventar o resort ou hotel ideal, como seria?
Um hotel pequeno, em cima da praia, sem ferir a paisagem, quase camuflado, sem ferir a natureza com uma preocupação autêntica e genuína com a sustentabilidade. Sem pressas, sem ruídos, apenas o som da natureza. Equipa do hotel calorosa, tranquila, autêntica e feliz, que saiba reconhecer as preferências de cada hóspede. Comida saudável, local e deliciosa, com serviço 24 horas. Essencialmente um lugar onde passamos incógnitos e em paz.
Se é profissional do turismo e quer participar na rubrica “Conversas de Verão”, envie o seu contributo respondendo a estas cinco perguntas para cmonteiro@tnews.pt.






