Com fortes restrições à circulação durante a semana da Páscoa, incluindo a proibição de circulação entre comunidades autónomas e o limite de quatro pessoas em encontros sociais em espaços abertos e fechados, o setor turístico espanhol não acredita que haja um grande fluxo de turismo na Semana Santa (entre 28 de março e 4 de abril de 2011).
Jorge Marichal, presidente da Associação Hoteleira de Tenerife, La Palma, La Gomera e El Hierro (Ashotel) e da Confederação Espanhola de Hotelaria e Alojamento Turístico (CEHAT), disse ao site Tourinews que “não há esperança para Páscoa”. No que diz respeito ao turismo peninsular, em qualquer caso, apenas se espera o regresso dos residentes que estudam ou trabalham fora do arquipélago. O responsável dá três razões para não existir expectativas para este período: “A conectividade aérea atual não é adequada”, “não há mais tempo para preparar essa conectividade” e “é provável que durante esses dias as condições impostas tanto por Madrid como pelas Ilhas Canárias mudem”.
O presidente da associação de hotéis comenta que é difícil fazer previsões, mas arrisca que a ocupação não será boa: “Obviamente, os que estiveram abertos vão sentir alguma melhoria em relação aos dias anteriores, mas não há números animadores.”
Marichal ressalta que todos os esforços devem estar voltados para uma recuperação no verão: “Não há esperança para a Páscoa, devemos concentrar-nos em evitar a todo custo a quarta onda e que a situação de saúde não seja um caos. As esperanças colocam-se no verão, mas para isso tem que se fazer bem, é preciso também acelerar o ritmo de vacinação”.