Domingo, Abril 27, 2025
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GEA lança novas ferramentas de aviação e hotelaria para as agências de viagens

A GEA Portugal vai lançar novas ferramentas em 2024, apresentadas durante a convenção do grupo de gestão que decorre em Marraquexe.

No capítulo da aviação, há duas alterações a assinalar. Uma delas consiste na atribuição de segmentos às agências GEA. Até à data, através do modelo de segmentos de produção por grupo, as agências podiam receber entre 2,4 euros  e 2,9 euros. No entanto, isso vai ser alterado, revelaram os administradores do grupo, Carlos Baptista e Pedro Gordon, à margem da convenção. “Decorrente das negociações que levámos a cabo, enquanto grupo Newtour, vamos ter um incremento substancial destes valores. Vamos criar um nível de patamares de incentivos. Quem vender qualquer coisa do aéreo, vai estar substancialmente melhor desde o nível zero, e vamos criar incentivos para que, quem produz mais, receba mais, é um escalonamento em cinco patamares, para que os médios e grandes produtores se sintam também recompensados”, explica Carlos Baptista. Em suma, afirma o responsável, esta é uma alteração que tem implicações “naquilo que é a forma de contabilizar o segmento, que passa a ser por empresa, partindo de uma base superior e dando escalonamento de crescimento individual para cada uma das agências”.

Trata-se de um modelo assente na prudência por causa da incerteza que existe sobre a evolução do mercado. “É um modelo prudente e realista”, acrescenta Pedro Gordon.

A outra novidade no capítulo da aviação é a criação do NewAirAce, um complemento ao modelo IATA, explicado pelos administradores da seguinte forma: “Temos na GEA, agências IATA, que beneficiam de todos os acordos que fazemos, mas todos os acordos que fazemos com as companhias aéreas são sem responsabilidade solidária, porque não temos nenhum grupo que agrega estas entidades para podermos ter contratos com responsabilidade aérea. Sentimos a necessidade de lançar um novo modelo, complementar ao modelo IATA. Não é substituto, não tem custos de investimento, é um modelo muito suave na sua entrada e sem custos adicionais mensalmente, é um modelo complementar, através de uma forma jurídica, que é o agrupamento complementar de empresas. Não é uma sociedade, mas garante a responsabilidade solidária entre todos e, obviamente, que teremos um fundo constituído pelos membros que quiserem estar nesse agrupamento complementar e vamos fazer os acordos que façam falta fazer através desse agrupamento complementar”. Ou seja, não vamos fazer acordos com todas as companhias aéreas, até porque já temos acordos e estamos muitos satisfeitos, mas algumas companhias, para darem incentivo, exigem que haja uma responsabilidade solidária, e uma forma jurídica mais e melhor.  Estamos a  trabalhar nisso para, em 2024, darmos essa solução complementar e corrigir uma falha nas soluções que entregamos enquanto grupo GEA às agências”, esclarece.

Quanto à adesão da rede a este agrupamento, Carlos Baptista esclarece que já fizeram “uma ronda de conversas com algumas agências para validar princípios, e que estas “manifestaram interesse em avaliar e outras também já manifestaram interesse em entrar”, no entanto, reforça: “Não é uma obrigatoriedade a entrada”.

As novidades não ficam por aqui, o grupo vai lançar, já a partir de janeiro, o TravelGea Booking, um agregador de hotelaria, e a TravelGEA Web, que consiste num site de marca branca para as agências. “Será mais uma ferramenta comercial ao dispor das agências, potenciada comercialmente pela GEA, com a criação de mais valias para as agências e para os parceiros”. Estima-se a implementação desta ferramenta a partir de março de 2024. A GEA pretende igualmente continuar a trabalhar no suporte da comunicação das agências aos clientes finais.

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