A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) recomendou aos Estados seguirem as novas orientações sobre viagens da Organização Mundial da Saúde (OMS). A orientação aconselha uma “abordagem baseada no risco” para implementar medidas relacionadas ao COVID-19 e viagens internacionais.
“Essas recomendações baseadas em risco e bom senso da OMS, se seguidas pelos estados, permitirão que as viagens aéreas internacionais sejam retomadas e minimizarão a possibilidade de importar Covid-19”, disse Willie Walsh, Diretor Geral da IATA, segundo o comunicado desta empresa.
A OMS recomenda que o governo britânico não exija prova de vacinação contra Covid-19 como condição obrigatória para entrada ou saída do país e afirma que o Reino Unido deve remover os requisitos de teste ou quarentena para viajantes que estão totalmente vacinados ou contraíram Covid-19 nos últimos seis meses.
De acordo com a OMS, uma forma de os viajantes não vacinados cruzarem as fronteiras poderá ser a realização de testes PCR ou Testes de Detecção de Antígeno de Diagnóstico Rápido (Ag-RDT).
A OMS também pediu aos Estados que comuniquem de maneira oportuna e adequada quaisquer mudanças nas medidas e requisitos internacionais relacionados com a saúde. “Os consumidores enfrentam um labirinto de regras de entrada nas fronteiras confusas, descoordenadas e de rápida mudança, o que os desencoraja a viajar. De acordo com a nossa última pesquisa, 70% dos viajantes achou que entender as regras era um desafio”, disse Willie Walsh.
Além disso, a OMS incentivou os estados a examinarem acordos bilaterais, multilaterais e regionais, especialmente entre os países vizinhos, “com o objetivo de facilitar a recuperação de atividades socioeconómicas essenciais”, incluindo o turismo, para o qual as viagens internacionais desempenham um papel vital.