Sábado, Dezembro 7, 2024
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LATAM dá mais um passo no caminho para a descarbonização

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O Grupo LATAM anunciou a intenção de explorar oportunidades para a eliminação de CO2 através do sistema de captura e armazenamento direto de carbono no ar (DACCS, na sigla em inglês). O anúncio foi feito de forma colaborativa e em associação com outros players do setor após a assinatura de uma carta de intenções com a Airbus, um documento também assinado pela Air Canada, easyJet, International Airlines Group, Lufthansa Group e Virgin Atlantic para avaliar este tipo de tecnologia.

Desta forma, a LATAM torna-se o primeiro grupo de companhias aéreas da América Latina a explorar a tecnologia que permite filtrar e capturar o CO2 da atmosfera para depois armazená-lo de forma segura e permanente em grandes profundidades.

“O DACCS representa uma forma inovadora, não apenas de remover o dióxido de carbono da atmosfera, mas também tem o potencial de desempenhar um papel no desenvolvimento de combustíveis sintéticos sustentáveis ​​para aviação”, afirma Juan José Tohá, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do LATAM Airlines Group.

O executivo acrescentou que “no caminho para a neutralidade de carbono, o trabalho colaborativo é fundamental e não existe uma solução única. É por isso que estamos a implementar diferentes medidas para ser uma empresa zero emissões líquidas, incluindo mais eficiência, combustíveis de aviação sustentáveis ​​e novas tecnologias, apoiadas pela conservação de ecossistemas estratégicos e compensações de qualidade.”

O anúncio faz parte da estratégia de sustentabilidade do grupo, que tem por objetivo ser carbono neutro até 2050. Para isso, a LATAM está a investir no pilar de Mudanças Climáticas, que inclui a implementação de medidas e melhores práticas para o uso eficiente de combustível para redução de emissões, o desenvolvimento do SAF (sustainable aviation fuel) e o apoio à conservação de ecossistemas estratégicos. Recorde-se que o grupo assumiu recentemente o compromisso de utilizar até 5% de SAF nas suas operações até 2030, priorizando a produção na América do Sul.

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