Domingo, Janeiro 19, 2025
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O Melhor e o Pior de 2024 | Por Joaquim Robalo de Almeida

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Com o ano a chegar ao fim, é hora de fazer o balanço de 2024. No TNews, quisemos saber a opinião dos profissionais do setor de turismo sobre o que destacam este ano. Quais foram os momentos mais positivos e os maiores desafios enfrentados? Descubra o que os nossos entrevistados elegeram como o melhor e o pior de 2024.

Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC

Em 2024, Portugal destacou-se como um destino turístico de excelência, com recordes em regiões como Algarve e Douro e maior procura por destinos rurais como o Alentejo. O setor de rent-a-car normalizou a oferta, melhorando os preços e a experiência turística. Contudo, o congestionamento do aeroporto Humberto Delgado manteve-se problemático, e o turismo de massa aumentou os custos de vida em Lisboa e Porto, gerando descontentamento local.

Na economia, houve avanços com a redução do déficit público e novos investimentos em tecnologia e energias renováveis. A taxa de desemprego manteve-se baixa, mas a inflação elevou os custos de bens essenciais, habitação e energia, prejudicando o poder de compra das famílias. O setor agrícola foi severamente impactado pela seca.

Politicamente, o ano foi marcado pela estabilidade, com aprovação do Orçamento de Estado e melhorias no Sistema Nacional de Saúde, como a redução de listas de espera. Contudo, greves no setor público e casos de corrupção abalaram a confiança nos governantes.

Internacionalmente, Portugal destacou-se como mediador em conflitos como a guerra na Ucrânia, que continuou a desestabilizar mercados globais e a pressionar os preços de energia e alimentos. A escalada do conflito entre Israel e Palestina intensificou as crises migratórias.

No setor energético, Portugal reafirmou-se como líder em energias renováveis, mas eventos climáticos extremos e a volatilidade dos preços sublinharam a necessidade de maior resiliência.

2024 foi um ano de avanços em turismo e sustentabilidade, mas os desafios económicos e sociais reforçaram a urgência de soluções estruturais para garantir um futuro mais equilibrado.

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