Sexta-feira, Janeiro 24, 2025
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PASSAPORTE: CAMINHOS DO ORIENTE – DIA 3 | A magia de Tóquio: entre o passado espiritual e o futuro cosmopolita

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Acordar cedo, e ainda a recuperar do jet lag, não poderia ser mais fácil com as vistas de tirar o fôlego para os jardins seculares do Hotel New Otani Tokyo. Recebemos, assim, este segundo dia na cidade de Tóquio de braços abertos, ansiosos por explorar a harmonia entre o passado e presente que nos espera neste dia de outono.

Reunimos com a “nossa” Koba, a guia de língua portuguesa que nos irá acompanhar ao longo de toda a viagem, que nos conduziu até à primeira experiência do dia, no lado Oeste da cidade: uma visita ao Santuário Meiji. No caminho de autocarro privado até ao local, fomos brindados pelas cores amarelas das folhas de ginkgo biloba, que, nesta altura do ano, pintam a cidade como se de um quadro se tratasse. Esta tela idílica guia-nos até ao local sagrado, construído em homenagem ao ex-imperador Mutsuhito, considerado o pai da modernização do Japão.

Este santuário, dedicado ao xintoísmo – a religião praticada pela maioria do povo japonês –, está envolto numa floresta de árvores centenárias, resultado da transplantação de mais de 100 mil árvores como tributo ao espírito do imperador. À chegada, somos recebidos pela tranquilidade do ambiente, que oferece um momento de introspeção e conexão com a espiritualidade japonesa antes mesmo de atravessarmos o primeiro portão torii (que significa “local onde descansar”), demarcando a área comum da sagrada. Com este simples gesto, somos simbolicamente abençoados e purificados.

Nas proximidades da entrada principal, temos a oportunidade de reforçar esta purificação física com a água sagrada. Com a ajuda de Koba, aprendemos o ritual: lavar a mão esquerda, depois a direita, bocejar a água (com cuidado para não a ingerir) e, finalmente, lavar novamente a mão esquerda.

Já dentro do recinto deparamo-nos com as árvores mais majestosas de todo o complexo, ornamentadas com o objetivo de simbolizar a sua importância Na base de uma dessas árvores encontram-se as emas, placas de madeira onde os visitantes escrevem os seus desejos. Estes são queimados diariamente pelos sacerdotes, com a intenção de que estes se concretizem. Historicamente, as emas representavam ofertas à divindade, sendo que, no passado, as classes mais altas ofereciam cavalos verdadeiros. Com o tempo, e à medida que as classes mais baixas começaram a visitar o santuário, passaram a oferecer estas placas de madeira como representação simbólica.

Após esta visita, partimos em direção à Praça do Paço Imperial. Chegados ao palácio, e apesar do acesso restrito, conseguimos compreender a sua imponência e a história da família imperial. É um local que simboliza a união do povo e o respeito pela tradição e pela continuidade histórica do Japão.

Seguindo o nosso itinerário, delineado a pensar em cada detalhe pela Smytravel, passamos agora do xintoísmo para outra das religiões mais populares no Japão, o budismo, com uma visita ao Templo Senso-ji, o mais antigo de Tóquio e um dos seus locais mais icónicos. Aqui, somos, ainda contemplados por um pagode de cinco andares (após o falecimento de Buda, as suas cinzas foram distribuídas e consagradas num pagode, e colocadas num pote de ouro), sendo que, cada um representa um dos cinco elementos da natureza e mais de meia dezena de templos de dimensões mais pequenas. Na saída, atravessamos o Hozomon Gate, com a sua icónica lanterna vermelha, que serve de portal para o passado espiritual e tradicional da cidade.

Carregue na fotogaleria

Tóquio, Japão

A visita continua pela movimentada Rua Nakamise, onde os aromas dos snacks locais e o brilho das lojas de recordações nos transportam para uma Tóquio que preserva o espírito do passado.
Terminamos o percurso no bairro de Ginza, símbolo da modernidade e sofisticação de Tóquio. As ruas estão repletas de lojas de luxo e tecnologia de ponta, aliados a restaurantes requintados, representando, desta forma, um Tóquio cosmopolita, onde o presente e o futuro se encontram.
A tarde foi livre, perfeita para explorar ao ritmo de cada um. Decidimos aventurar-nos pela organizada rede metropolitana de Tóquio até Akihabara, um bairro que é uma verdadeira ode ao anime, manga, videojogos e produtos eletrónicos. Depois de algumas visitas às lojas, deliciamo-nos com um ramen tradicional, repleto de sabor. Terminamos o dia na Shibuya Crossing, a interseção mais movimentada do mundo, e a deambular por entre as luminosas ruas repletas da energia vibrante da cidade.

Que grande aventura! Mas tudo isto é Tóquio: uma cidade que surpreende e encanta a cada instante, honrando o seu passado enquanto abraça o futuro.

 
 
 
 
 
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Este artigo faz parte de uma série exclusiva criada no âmbito de um circuito ao Japão, promovido pela Smytravel, Airmet e Turkish Airlines, que se juntaram para dar a conhecer a modernidade e tradição da cultura japonesa, através dos seus serviços de excelência.

Curiosidade Japonesa do Dia:
Onde estão os caixotes do lixo? Uma das principais razões remonta a um ataque terrorista com gás tóxico ocorrido há cerca de 30 anos, que levou as autoridades a remover grande parte dos caixotes do lixo, especialmente em áreas movimentadas, para prevenir o seu uso enquanto esconderijos. Para além desta questão de segurança, a sua ausência reflete a cultura de responsabilidade cívica do Japão: os cidadãos são incentivados a levar o lixo consigo até encontrarem um local apropriado para o descartar, contribuindo para a limpeza e organização dos espaços públicos.

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