Portugal foi eleito o Melhor Destino de Enoturismo do Mundo, uma distinção promovida pela Feira Internacional de Turismo Gastronómico (FIBEGA), com sede em Madrid. O prémio foi entregue esta quarta-feira, dia 29, ao presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.
Em comunicado, o Turismo de Portugal afirma que o galardão de Melhor Destino de Enoturismo do Mundo reconhece “o compromisso do nosso país com a excelência no setor vitivinícola e turístico”.
Com 14 regiões vinícolas, Portugal é reconhecido como o 9.º país com maior área de vinha do mundo, estendendo-se por 190 mil hectares, e o 3.º com maior diversidade de castas autóctones, possuindo mais de 250 castas. Este património inclui a primeira Região Demarcada e Regulamentada do mundo, o Douro, reconhecida como Património Mundial da UNESCO desde 2001.
Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, comenta que “este reconhecimento internacional é um testemunho do trabalho conjunto, e do qual o Turismo de Portugal se orgulha, entre produtores, empresários, entidades públicas e privadas. Reforça o compromisso do país com a excelência no Enoturismo, consolida a nossa posição de liderança global, e demonstra a importância de continuar a inovar, desenvolver parcerias e qualificar a oferta com experiências autênticas e sofisticadas que ligam os visitantes com o território e a comunidade”.
O enoturismo apresenta-se como “uma vertente crescente do turismo nacional”, tendo desempenhado “um papel crucial na qualificação e diversificação da oferta turística”, lê-se na mesma nota. Em 2023 e 2024, Portugal ocupou a posição de liderança do The Wine Lover’s Index, superando destinos como Itália, Espanha e França.
Portugal obteve ainda 11 propriedades distinguidas no World’s Best Vineyards 2024, das quais três figuram no Top 50, representando um “aumento significativo” no número de unidades de enoturismo premiadas.
Em 2019, o Turismo de Portugal lançou o Programa de Ação para o Enoturismo e, desde então, já foram apoiados mais de 80 projetos, com um investimento total de mais de 94 milhões de euros, abrangendo formação para mais de 3.800 profissionais.