A partir desta segunda-feira, dia 28 de junho, os passageiros provenientes do Reino Unido estão obrigados a uma quarentena de 14 dias após entrada em Portugal continental, excetuando os que estiverem “munidos de comprovativo de vacinação realizada nesse país, e que ateste o esquema vacinal completo do respetivo titular, há pelo menos 14 dias, com uma vacina contra a covid-19 com autorização de introdução no mercado nos termos do Regulamento (CE) n.º 726/2004”, segundo despacho do Governo.
O despacho 6326-A/2021, publicado no Diário da República, no 1º suplemento, da série II de hoje, inclui as listas dos países e das competições desportivas internacionais a que se aplicam as regras em matéria de tráfego aéreo, aeroportos, fronteiras terrestres, marítimas e fluviais, no âmbito da pandemia de covid-19.
A essa lista de países – até agora composta pela África do Sul, Brasil, Índia, e Nepal – junta-se o Reino Unido, cujos cidadãos dali provenientes também deverão cumprir, após a entrada em Portugal continental, “um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”.
No mesmo diploma é incluída a lista dos países e das regiões administrativas “cuja situação epidemiológica esteja de acordo com a Recomendação (UE) 2020/912 do Conselho, de 30 de junho de 2020, e respetivas atualizações, cujo tráfego aéreo de e para Portugal continental se encontra autorizado, sob reserva de confirmação da reciprocidade”.
Nessa lista estão incluídos a Albânia, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Israel, Japão, Líbano, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Tailândia, República do Norte da Macedónia, República Popular da China, Sérvia, Taiwan, e as regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau.
Na quinta-feira, o Governo britânico tinha anunciado que o arquipélago da Madeira, as ilhas Baleares e algumas das Caraíbas, incluindo Barbados, íam ser adicionadas à ‘lista verde’ de viagens internacionais e isentas de quarentena na chegada a Inglaterra, uma decisão que o Governo do arquipélago considerou “justa”.
A ‘lista verde’ está limitada atualmente a 11 países e territórios de risco baixo, mas a indústria de viagens e turismo britânica tem feito pressão para ser alargada e incluir destinos populares para férias de verão, como Grécia, Itália ou Espanha.