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Web Summit: Preço médio por quarto na AML cresce 56% face a 2019, alcançando os 221€

Durante o Web Summit, que decorreu de 13 e 16 de novembro 2023, em Lisboa, o preço médio por quarto alcançou os 237€ na cidade de Lisboa, representando um aumento de 13% em relação a 2022 e uma subida de 53% face a 2019. Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), o preço médio foi de 221€, o que significa um aumento de 15% face a 2022 e uma subida de 56% desde 2019.

Os resultados foram divulgados pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) esta terça-feira, provenientes de um inquérito conduzido com 295 estabelecimentos, sendo 22,6% situados na AML e 77,4% na cidade de Lisboa. A pesquisa ocorreu entre 20 de novembro e 10 de dezembro, no pós-Web Summit.

Em relação à taxa de ocupação, os resultados indicam que, na cidade de Lisboa, 78% dos respondentes experimentaram uma taxa de ocupação superior a 81%. Na Área Metropolitana de Lisboa, que também inclui a cidade de Lisboa, este número foi de 71%. “Comparando com 2022, temos menos hotéis acima dos 91% de ocupação e um acréscimo das outras categorias, especificamente entre os 50 e os 70%, com um aumento de 10 pontos percentuais nos respondentes”, explica Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP.

“Quer na taxa de ocupação, quer no ADR (tarifa média diária), a Web Summit 2023 não teve nenhum impacto considerável nestes dois indicadores. Esteve em linha com o crescimento verificado de janeiro a setembro de 2023, em todo o país”, acrescenta a responsável.

A estada média para a maioria dos inquiridos, tanto na cidade de Lisboa como na AML, situou-se entre 2 e 3 noites, não tendo sofrido alterações face ao ano passado. Quanto aos principais mercados, os Estados Unidos lideraram, com 59% dos estabelecimentos a colocarem este mercado no top 3. Portugal seguiu-se com 41%, enquanto o Reino Unido, Alemanha e Brasil também foram destacados, com percentagens de 39%, 28% e 24%, respetivamente.

“Não houve muitas variantes face ao ano passado, tirando o mercado do Reino Unido que tinha sido o segundo mercado em 2022 e foi destronado pelo mercado nacional, que ficou na segunda posição”, indica Cristina Siza Vieira.

Quanto às reservas, a maioria dos estabelecimentos na cidade de Lisboa (73%) e na AML (66%) afirmou ter recebido reservas de participantes do Web Summit. Os canais de reserva mais utilizados foram o Booking e os websites próprios, com 48% e 29%, respetivamente, na cidade de Lisboa, e 50% e 38% na AML.

Em relação às declarações de Paddy Cosgrave, ex-CEO da Web Summit, sobre Israel, 77% dos estabelecimentos na AML afirmaram não ter sentido impacto nas suas reservas após estas declarações. Apenas 22% dos inquiridos relataram um impacto negativo.

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