Depois de abraçarmos o movimento alucinante, a modernidade distinta e a espiritualidade do passado no presente em Tóquio chegou a altura de um já saudoso adeus. Próxima paragem: Quioto!
Saímos do hotel em direção à Estação Central de Tóquio, uma das principais portas de entrada na cidade. Inaugurado em 1914, o edifício original que acolhe todos os dias milhares de viajantes, foi inspirado na Estação Central de Amesterdão e, após ter sofrido uma intervenção de restauro – na sequência dos bombardeados na Segunda Guerra Mundial – apresenta-se agora como um símbolo da modernização. É a partir daqui que damos início à nossa jornada de hoje.
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Começamos com uma viagem no comboio-bala que liga Tóquio a Quioto. Esta é a forma mais rápida, cómoda e prática de descobrir o Japão. Apesar da “velocidade furiosa” do comboio, que atinge os 320 km/h, é possível apreciar a paisagem que acompanha esta experiência. Aliás, uma dessas imagens foi a do Monte Fuji que resolveu vir despedir-se de nós, pelo menos por agora, deixando-se ver no seu estado mais natural.
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Duas horas depois chegamos a Quioto, aquela que foi, outrora, a capital do país (entre 794 a 1868). Mas a descoberta desta cidade fica para mais tarde! Assim que desembarcamos dirigimo-nos ao autocarro para mais uma aventura, desta feita, em Nara. Após o almoço no centro da localidade, arrancamos para uma visita ao Templo Todai-ji, um dos maiores edifícios de madeira do mundo e casa do impressionante Grande Buda. Esta colossal estátua de bronze resiste aos sinais do tempo – tendo até já “sobrevivido” a dois incêndios – e é símbolo de serenidade que parece acolher cada visitante com o seu olhar tranquilo. Caminhar por este espaço sagrado é sentir a imponência da história e o respeito pela espiritualidade.
Ainda no templo, dois dos aventureiros que integram o nosso grupo, encheram-se de coragem e decidiram atravessaram um estreito buraco de um dos pilares do espaço. Acredita-se que quem o consegue fazer está dentro do corpo do Buda e quem tem sucesso será atribuída proteção.
A poucos passos do templo, chegámos ao famoso Parque de Nara, onde centenas de veados circulam livremente, sendo parte integrante da identidade da cidade. De acordo com a lenda partilhada pela Koba, entre os séculos III e IV, o imperador declarou Nara como capital do Japão, e a nobreza que habitava o norte do país, ao invés de usar cavalos, deslocava-se de veado. Estes acabaram por permanecer na região, onde vivem até hoje em harmonia. O grupo ficou encantado com a oportunidade de interagir com os habitantes de quatro patas, que, de forma respeitosa, se inclinam em troca de biscoitos – um gesto tão simples quanto mágico.
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Regressamos a Quioto onde o dia terminou no charmoso bairro boémico de Gion, o distrito das gueixas. Neste momento, devem-se estar a questionar … “Desculpe, quem?”. Sim, as gueixas, artistas sofisticadas, especializadas em danças tradicionais, tocar instrumentos musicais e cantar que, ao longo dos séculos, encantaram os seus clientes e, ainda hoje, mantêm a tradição. Embora não tenhamos tido a oportunidade de ver nenhuma, percorremos as ruas de pedra, iluminadas por lanternas suaves, que nos transportaram para uma época onde o ritmo era mais pausado e as tradições dominavam o quotidiano.
Depois desta viagem por entre cidades que respiram a história e cultura japonesa, dirigimo-nos ao nosso hotel para recarregar baterias. Durante os próximos três dias iremos ficar alojados no Kyoto Tokyu Hotel, um espaço que combina a elegância moderna com a tranquilidade tradicional, distinguindo-se pelo seu design sofisticado, que reflete a harmonia entre o minimalismo contemporâneo e os detalhes tradicionais japoneses.
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Este dia foi uma verdadeira viagem pela história e cultura do Japão. De Nara a Gion, cada lugar revelou tradições únicas que nos conectam ao passado. Hoje, descansamos com a promessa de mais descobertas nos dias que se avizinham.
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Este artigo faz parte de uma série exclusiva criada no âmbito de um circuito ao Japão, promovido pela Smytravel, Airmet e Turkish Airlines, que se juntaram para dar a conhecer a modernidade e tradição da cultura japonesa, através dos seus serviços de excelência.
Curiosidade Japonesa do Dia:
Sabia que os veados de Nara são considerados sagrados? Na mitologia xintoísta, acredita-se que eles são mensageiros dos deuses. Até hoje, são protegidos por lei e tratados com respeito pela população local e visitantes.
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